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terça-feira, 20 de outubro de 2015

Spleen, banzo, blues e sabishisa

 Estou lendo “Vida” de Paulo Leminski que é um livro das biografias de Cruz e Sousa, Basho, Jesus e Trótski.
 Em Cruz e Sousa, achei interessante a comparação que ele faz entre spleen, banzo, blues e sabishisa. Vou explicar estas coisas.
 O Spleen é um modismo que surgiu no estilo romântico e influenciou também o Simbolismo.  Cruz e Sousa usava este modismo. É um tipo de tristeza, indisposição, indefinível sentimento de tédio diante da vida. Spleen, do inglês quer dizer baço. Hipócrates explicava o mau humor a uma disfunção no baço.
 O grande disseminador do Spleen na Europa foi Lord Byron. Baudelaire, um dos pais do Simbolismo, sentia muito spleen.
 Já o banzo acontecia entre os negros escravizados. Quando ele banzava parava de trabalhar e nenhuma tortura(chicote, ferro em brasa) o fazia se mover. Vinha o desejo de comer terra e comendo terra o desejo de ir para a África, através da morte.
 Em que se distingue este sentimento do blues? Porque, antes de ser um estilo musical, blues é um jeito de se sentir do negro norte-americano. Ou americano?

“Tem blues nas canções anônimas da anômala fauna de New Orleans, putas, seus gigolôs, drogados, ex-penitenciários, homossexuais, crupiês, marginais, mais que isso, negros marginais, destinos cortados, restos de vida, párias do mundo.”

 Paulo Leminski

 Sabishisa, em japonês quer dizer mais ou menos tristeza. A tristeza de quem sabe que as coisas passam, nada dura, tudo é fluxo, metamorfose e impermanência, heraclitiano fundamental do budismo em geral.
 Sabishisa é uma condição para a produção do haikai para os poetas japoneses deste estilo.
Essa sabishisa não é incompatível com júbilo, a alegria profunda, o prazer de viver e o amor pelos outros: é uma “ qualidade” budista, que perpassa todas as vivências. E lhes dá uma cor própria.

Que céu, que inferno, que profundo inferno,
Que outros, que azuis, que lágrimas, que risos
Quanto magoado sentimento eterno
Nesses ritmos trêmulos e indecisos...

Cruz e Sousa, “Violões que choram”

 “Uma das palavras favoritas de Mallarmé, um dos pais do simbolismo, era 'azul', 'l’azur', 'Blue', azul. Blues, uma música azul, chamada tristeza.”


 Paulo Leminski

Árvores que existiam na casa da minha avó

 Na casa da minha avó existiam diversas árvores. Havia um pé de manga enorme que fazia sombra no fundo do terreno. Havia cinco pés de ameixas enormes. Quando criança eu caminhava na calçadinha entre a casa e os pés de ameixas e imaginava que eles eram gigantes.
 Com mais idade eu comecei a subir neles e quando dava ameixas  conseguia apanhar algumas. Mas era mais prático usar uma vara com um gancho de ferro na ponta e a gente enganchava um cacho de ameixas, torcia para ele desprender e então baixávamos a vara  para apanhar caso ele ficasse preso no gancho.
 Havia um pé de ameixa que o caule era alto e só em cima ele foi abrir a copa da árvore, então eu e meu amigo Vander decidimos fazer uma escada na árvore. Isto permitiu que subíssemos nela. Esta não era uma árvore tão grande quanto as outras e não havia muita opção de escalada além dali do início da copa dela.
 Em outro pé de ameixa era possível subir nele só até certo ponto, então ali no caule central decidimos colocar escadas  também. Assim subíamos mais alto na árvore. Era tão alto quanto o telhado da casa.
 Havia um pé de goiaba que era curvado, como se ele fosse corcunda. Neste pé também precisamos fazer escada para subirmos. Meu avô até ajudou a gente.
 Houve um tempo em que meu amigo Vander começou a fazer uns malabarismos em cima do pé de goiaba. Ele se pendurava num galho e rodopiava, então passava para outro galho balançando, para outro galho e para outro galho e pulava no chão. Ele falava que isto era uma apresentação e eu ficava vendo ele fazer os malabarismos dele. Eu tentei fazer também mas naquela época não tinha imaginação para fazer isto.
 Quanto aos pé de ameixa, o jeito foi recitar Paulo Leminsky: Ameixas ame-as ou deixe-as. E minha tia as deixou.

Pé de manga
Sombra saudosa
desta árvore que era frondosa

Os pés de ameixa forravam o chão
com sua floração
As frutas mais suculentas ficavam no alto
então usávamos um gancho.

O Vander no pé de goiaba fazia malabarismos
e eu não conseguia fazer isto.
Eu achava complicado
e ele não tinha medo
de cair ali do alto

Havia uma árvore
de copa alta
para subir
foi preciso escada

Noutra árvore se subia
até certo ponto
e foi preciso fazer também escada
depois subíamos mais alto
que o telhado da casa

A Vegetação da Região

 Texto e poesia de um livro que estou escrevendo. Espero que vocês gostem:

 Eu caminhei pelos lugares aqui perto da minha casa para escrever este texto e percebi que num terreno aqui perto há três pés de manga e um pé de goiaba escondido atrás de um deles. Neste terreno há também uma flamboyant e dois pés de hibisco.
 Numa praça das redondezas há outro flamboyant. Como vocês sabem estas árvores ficam muito bonitas quando floridas. Há outras árvores grandes na parte de baixo da praça, de forma que de dia há sombra. Eu gosto de caminhar ali por causa do contato com a natureza.
 Eu vejo que uma casa  ali da Avenida São João possui um grande pé de manga no terreno. É a casa do Sr. Herculano. Em frente ao terreno dele, há uma casinha de material onde ele costumava vender jornais. Deve fazer tempo que ele não dá uma limpada no telhado dela, porque em cima há um pé de cacto e outras plantas  crescendo.
 Quando vou caminhar, passo por aquele lugar na praça onde há árvores grandes e depois subo a Rua Rosa Siqueira,  onde há um viveiro de plantas de jardinagem. Mas ali há um pomar com árvores de grande porte e eu sinto a energia da vegetação ao passar por ali. Há um conjunto de prédios do outro lado da rua, mas de prédios pequenos. Vou caminhando nesta rua até chegar a Avenida Paul Harris, onde há o Lar Anália Franco. Viro a esquerda e encontro mais vegetação.
 Depois há uma praça onde há um gramado e um parquinho.  Eu passo ao lado desta praça e continuo na Avenida Paul Harris pela calçada. Vou até uma esquina na Avenida do Café onde há uma farmácia na esquina. Ali, mais para frente há outra praça com plantas e árvores e  há um centro espírita comandado pelo Doutor Júpiter. Então eu volto antes de adentrar nesta praça e faço o caminho contrário. São 30 minutos de caminhada. 


Pé de manga, hibiscos e flaboyant
avistam o passante
Por onde há a vegetação
eu vou

A natureza
além de trazer boas energias
ela trás beleza

As crianças no parquinho
brincando um pouquinho
Os adultos cuidando
e da brincadeira participando

O viveiro com suas plantas
e ao lado um pomar
Poucos sabem mas os vegetais
umedecem o ar.

No parquinho a alegria das crianças
E na praça
O bem estar de quem passa.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Uma modelo loira, uma Ferrari e uma pista de corrida

 Eu estava passeando com meu cãozinho Simba na pracinha onde há um gramado e de repente ele começou a latir para o lado esquerdo.
 -O que foi Simba? Perguntei
  Ele foi latindo e farejando para o lado esquerdo até que ele encontrou uma lâmpada mágica.
 -Simba deixa eu ver isto aqui. É uma lâmpada mágica! Eu te amo meu garoto!!! Eu disse isto mas num tinha certeza se ela funcionava.
 Como que fazia mesmo para o gênio aparecer? Ah, lembrei, tem que esfregar a lâmpada. Eu esfreguei a lâmpada e saiu uma fumaça pelo bico e no meio da fumaça estava o gênio de pele azul e com os braços cruzados.
 - Eu sou o gênio da lâmpada e você tem direito a três pedidos por você ter me libertado. E os pedidos funcionarão somente hoje.
 -Eu quero uma Ferrari último modelo!
 Ele fez um movimento com a mão e a Ferrari apareceu ali na rua.
 -Olha funciona mesmo. Eu pensei.
 - Eu quero uma modelo muito bonita, das modelos mais bem pagas do mundo para eu sair para jantar com tudo de graça. Ele estalou o dedo e ela apareceu. Era uma mulher de vestido vermelho, loira e alta de olhos azuis. Ela chegou perto de mim e disse:
 -Hi Darling!
 "Ué? É gringa" pensei.
 -Ela fala inglês?
 O gênio riu e disse que se fosse brasileira seria a Gisele Bündchen, então tinha que ser estrangeira.
 Já vi que iria ter que improvisar meu English.
 - What’s your name?
 - Milena.
 - Beautiful name.
 -Thank you.
 - E o terceiro pedido? Perguntou o gênio.
 - Eu vou querer uma pista de corrida com os carros esportivos mais caros que existem, para eu testá-los.
 O gênio bateu palmas e fez um autódromo. Quero dizer, não vi se ele fez mas ele disse que fez ao norte da cidade.
 - Lembre-se, os desejos concedidos funcionam até hoje, amanhã tudo volta ao normal.
 Então fomos para o carro.
 - Let’s go to the car. Eu disse
 - Ok. Ela respondeu.
 - Can you carry the dog? Eu perguntei porque nao havia banco de trás.
 - For sure.
 Eu não entendi o que ela disse
 - What?
 - Yes I can carry the dog.
 Aos pouco fomos nos entendendo. Eu entrei no carro, ela entrou e o Simba subiu no colo dela, cachorrinho safado!
 - What beautifull dog! Come here with me!
 Ela estava elogiando meu cachorro? Fiquei com ciúmes. Liguei a Ferrari e pensei, deixe eu acelerar devagar porque este carro corre muito. E se o guarda parar a gente? deixe eu olhar no porta luva.
 - I will look something here. Eu disse. Dentro do porta luvas tinha um documento do carro com o meu nome. Putz eu tenho uma Ferrari! Pena que é só por hoje. Dei uma volta com a Ferrari por ai. Acelerei fundo para escutar o ronco do motor pois dizem que o legal da Ferrari e ouvir o ronco de “la machina”. A princípio o Simba ficou receoso choramingando um pouco, mas quando eu acelereva ele começava a rosnar junto com o barulho do motor e até a latir. Foi muito legal. A Milena que carregava ele no colo dizia:
 -Eazy boy, eazy boy.
 Era muito engraçado. Já testei o carro e agora vamos para o autódromo que o gênio criou. Fui para casa deixar o cachorro e o meu pai me viu com aquele carro caríssimo.
 - De quem é este carro meu filho.
 - Um amigo me emprestou.
 - Qual amigo?
 - O Albert, mas ele só fica no Brasil só hoje a amanhã ele leva o carro embora. 
 - E quem é aquela moça no carro?
 - É uma amiga do Albert que ele me emprestou, quero dizer, me apresentou. Se não se importa eu vou dar umas voltas com o carro por ai, pois o Albert deixou.
 -Está bem.
 Voltei ao carro e fomos para o autódromo. Chegando lá eu vi os carros que o gênio materializou para mim. Eram um Mercedes-Benz SLR McLaren, um Lamborghini Gallardo, Lamborghini Murcielago, um Ford GT, um Corvete C6 e um Porche Carrera. Lá havia um homem que possuía as chaves dos carros para passar para mim quando eu for dirigi-los.
 Então fui dar minha primeira volta. Fui devagar para conhecer a pista, saber onde estavam as retas e as curvas para depois correr mais. Era uma pista muito bem feita, melhor que aquela que existia na cidade. Sabe aquelas pistas de formula 1 que tem subidas e descidas para ficar mais emocionante? Então era deste tipo. Eu que nunca dirigi um carro destes é obvio que não vou saber aproveitar o potencial da pista. Depois na volta correndo mais a Milena as vezes era jogada par aos lados na pistas, teve uma vez que ela foi jogada em cima de mim e a gente deu risada.
 Depois de umas voltas na pista ela disse para mim:
 - I wanna drive a car.
 - Voce quer dirigir este carro? Quero dizer, “want to drive Ferrari.”
 Acho que ela entendeu.
 -I wanna drive another car.
 - Ah, entendi. Então quando passamos pelos carros esperando a gente, eu parei o carro para ela descer. Eu fiquei vendo, ela vai dirigir a BMW. Será que as norte americanas são barbeiras? Vamos ver. Então fui dar mais uma volta com a Ferrari. Quando terminei a volta eu vejo o carro que a Milena pegou trombado no muro logo na primeira curva. Entao eu corri com meu carro até lá para ver se estava tudo bem com ela. Quando eu cheguei lá vi que o airbag tinha sido acionado e ela estava descendo do carro. Eu senti um alivio naquele momento.
 -Are you ok?
 - I’m feeling a little bit stunned.
 - É claro que estes carros são tunados, você deve tomar cuidado ao dirigí-los.
 - Don’t drive quick, drive slow. Eu disse com meu precário inglês.
 -I wanna drive another car. Ela disse.
 - Will you drive slowly?
 - Yes, I will. Ela disse.
 Então eu levei-a para pegar outro carro para ela dirigir. Não tinha problema de trombar, eram do gênio mesmlo. Quando eu cheguei lá o homem que cuidava das chaves disse que iriam trazer outro Mercedes para eu dirigir e que vão chamar um guincho para retirar o carro batido. Opa! Esta empresa do gênio era boa mesmo. Então eu troquei de carro também. Peguei agora um Lamborghini Gallardo. Este carro era um pouco mais potente que a Ferrari. E era mesmo, corria que era uma beleza, outra “machina” italiana. Desta vez a Milena não trombou porque ela dirigiu devagar. Enquanto eu dava voltas com o Lamboghini eu via ela dirigindo devagar com o carro dela. Lá estava ela eu pensava.
 Depois que eu dirigi o Lamborghini Murcielago, que é mais potente ainda, mais é um carro maior que ficava um pouco lerdo no arranque e era mais difícil de segurar o carro nas curvas. Mas nas retas ele corria muito bem. Se a reta fosse mais comprida eu atingia velocidade máxima. Depois eu dirigi cada carro que estava, lá pelo menos umas voltas na pista eu dei com cada um. Gostei mais do Gallardo, embora a Ferrari fosse um tentação.
 Depois nos cansamos de dirigir e fomos para casa tomar banho para depois nos preparar para irmos no Restaurante mais caro da cidade. Através de mágica surgiu um vestido belíssimo para a Milena. Então fomos para o restaurante e depois eu a levei para a cama num motel chique. Olha, não sei o que foi mais radical, transar com aquela modelo chamada Milena ou dirigir aquela Ferrari. Antes da meia noite retornamos, pois meia noite tudo iria desaparacer. Então eu disse para Milena pegar o carro e ir numa rua pouco movimentada porque ela e o carro vão desaparecer. Eu não poderia levar uma mulher para casa que vai desaparecer meia noite sem deixar rastro, porque minha família obviamente irá perceber a falta dela. Então qualquer coisa eu digo que ela foi embora e levou o carro de volta para o Albert.
 Então dez para a meia noite eu me despedi da Milena e ela pegou o carro e foi embora para o local marcado. Foi difícil dizer adeus, pois com toda aquela beleza eu já estava apaixonado e irei sentir falta dela. Mas santo gênio da lâmpada!
 No dia seguinte eu fui passear com o Simba no mesmo lugar e lembrei de toda aventura do dia anterior. O Simba não latiu para o lado esquerdo igual ontem, mais me deu uma mordia inesperada na canela, pois foi ele quem achou a lâmpada e ele não aproveitou nada. Pobre Simba! Vou recompensá-lo de alguma forma, mas não sei como?

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Perfect City

 Perfect City é uma cidade hipotética criada baseando-se que aqui na America do Sul houvesse o petróleo aromático benzênico que existe lá nos poços de extração do Katar. Estamos falando de lucros para a cidade de bilhões de dólares por mês, que vão parar no bolso de Eike Batista ou de outra pessoa. PC é uma cidade enorme, na horizontal e na vertical. Existem gigantescos Shopping Centers e de uma altura de quinze andares. Há junto também prédios na mesma estrutura, de negócios. Os complexos possuem quilômetros de extensão. Por fora há as avenidas, que não são muitas, e que dão acesso a diferentes partes do complexo econômico de PC. Uma parte da cidade é normal com prédios enormes e avenidas. Há uma rede de hotéis próximo a praia que é bastante frequentada. Só não é mais famosa que a praia de Ipanema, do Rio de Janeiro.
 Perto da cidade normal há uma praça enorme com árvores e ao lado há uma floresta densa, inapropriada para visitação, pois como o próprio nome diz, é de mata fechada. Isto foi projetado visando a mesma situação de Nova York, onde há quilômetros de floresta densa ao norte, contrastando com a paisagem citadina. É área que ainda não foi explorada.
 O mais impressionante é o mega complexo econômico onde os edifícios são todos interligados, tanto que em cima existe uma enorme superfície que é utilizada para as mais diferentes atividades dependendo da localização. Numa região lateral há por exemplo um campo de golfe onde empresários e outros tipos de esportistas praticam golfe. E é tudo de verdade, nada de grama sintética. Há também os campos de areia, lagos e árvores de verdade. De um lado se enxerga a cidade vizinha de longe e por cima, em outra direção vê-se o mar distante.
 Há um aeroporto internacional em outra parte. Se há um aeroporto em cima de uma ponte porque não um aeroporto em cima de um Shopping Center? Debaixo do solo é a base física do aeroporto, onde se compram as passagens e se esperam os vôos. Há uma grande janela no teto para ver os aviões pousarem e decolarem e há também uma construção acima do último piso para ver os aviões de lado, como em um aeroporto normal.
 Em outra região há um parque de diversões, com direito a roda gigante, montanha russa e outros brinquedos. A roda gigante não é a mais alta do mundo mas uma das mais altas. Na verdade ela é a que fica mais alta devido aos 15 andares do complexo debaixo dela. Debaixo do parque há as vendas de tickets, setores enormes de games e mais parques de diversão cobertos.
 Uma pista de corrida não poderia faltar. O estacionamento fica nos andares debaixo. Ali também ficam salões automotivos com os modelos esportivos mais caros do mundo. Em cima ficam os cockpits. Quando não há corridas é possível guiar na pista com o próprio carro ou alugando uma Ferrari, um Lamborgini Gallardo, um Mercedes, um Audi, etc... por uma hora por exemplo.
 Fora do complexo econômico de PC ficam estruturas de escoamento para a água das chuvas, pois o complexo envolve uma grande extensão de solo coberto de concreto impedindo que a água da chuva seja absorvida pelo solo. Então há um sofisticado sistema de escoamento para o complexo não inundar e nem seus arredores. É um sistema semelhante a um projeto feito para a França, com diques alternativos que passam a funcionar caso a chuva aumente. 
 A energia elétrica provém de uma usina nuclear presente na cidade vizinha. É certo que há perigo, mas há o fato de a energia nuclear ser uma fonte de energia limpa. A cidade vizinha não tem muita população perto da usina e já foi projetada caso um problema radioativo aconteça. Ela fica a mais de cem quilômetros de Perfect City e somente um problema muito grave atingiria a cidade. Eles optaram em não queimar petróleo, já que é do mais caro, para gerar energia elétrica, e boa parte do petróleo é vendido para o exterior.